20100615

Cantar de Galo



















E chegamos a um certo momento em que a paz é uma coisa já nossa.
Pedimos o pão que amassámos, bebemos água de nascente (vem de 200 metros de profundidade!) e somos felizes.





A ponte. O Sol já baixo, as sombras deitadas no caminho.

O regresso a casa, dali a nada.

E por agora... chega. Desculpem! Estamos todos exaustos e amanhã, às 9:00, estaremos a postos para novas aventuras.

Nós, Joaninhas,

- agradecemos a companhia, orientação, profissionalismo e, sobretudo, o carinho da nossa Guia Filomena;
- agradecemos ao Projecto Desafios esta magnífica aventura;
- agradecemos à Professora Helena Barrocas o seu apoio e atenção permanentes.

Deixem só acrescentar que a Joaninha-mais-velha está muito orgulhosa de nós!

Cantar de Galo

20100613

Gulosos...


Pois, é verdade... Entre nós há meninos gulosos. Assumida, a Joaninha-mais-velha. De vez em quando, partilhamos lanches. Ou porque nos apetece mesmo dar um bocadinho do nosso saboroso lanche, ou porque alguém se esqueceu do seu em casa e a Joaninha-mais-velha tem sempre umas reservas.

Mas, um dia destes, o Francisco insistiu em partilhar (ele até queria oferecer todas as fatias que trouxe numa caixa!), porque foi ele quem fez o bolo, com a ajuda da mãe. Então, a Joaninha-mais-velha teve de aceitar e ficou deliciada. O Francisco é mesmo muito bom a fazer bolos!

- E será que podes dar-me a receita? Nas férias não estás cá para trazer bolo...

O Francisco, que faz os possíveis por corresponder a todas as solicitações, enviou um mail com a receita. Aqui está ela:

Receita do bolo de iogurte
1 iogurte
4 ovos
1/2 copo de óleo
2 copos de farinha
2 copos de açúcar
1 colher de chá de pó Royal
manteiga para untar a forma
raspa de 1 limão (ou de laranja)
mistura-se todos os ingredientes
30 minutos no forno a 150º.
beijinhos do Francisco.

20100612

Os nossos escritores e ilustradores


Toda a gente sabe que nós gostamos de ler. E que lemos com regularidade. Há vários escritores de quem gostamos.


Temos a certeza de que não nos levam a mal que tenhamos algumas preferências.

Alice Vieira é a patrona (que palavra esquisita!) da nossa Escola e tivemos muita, muita sorte. É que no nosso 1.º ano de escolaridade a Alice visitou a nossa escola por ocasião do aniversário, ou seja, uns dias depois de aqui chegarmos.

Nesse ano, para comemorar o Dia do Livro e dos Direitos de Autor, a Joaninha-mais-velha trouxe à nossa turma João Paulo Cotrim, que passou uma tarde inteira connosco. Conversou, leu alguns dos seus livros, viu a nossa exposição de trabalhos realizados a partir da sua obra, deu-nos autógrafos... Foi muito, muito divertido.

Este ano, a convite da Bedeteca e da Biblioteca, como já contámos, participámos no projecto Ilustrar é Ler Mais e conhecemos o ilustrador André Letria.

Numa actividade da Gulbenkian - de que também já aqui falámos - conhecemos Marina Palácio, cujo trabalho já tínhamos visto n' O Circo da Lua, de André Gago.

António Manuel Couto Viana tinha combinado um encontro connosco. Iríamos visitá-lo à Casa do Artista e combinámos que, para isso, enviaríamos um pedido aos responsáveis. Enviámos, por correio electrónico, e a resposta nunca chegou. António Manuel partiu antes de o ouvirmos. Mas continuaremos a ler os seus livros para a infância.

Gostamos de conhecer os autores dos livros que vivem connosco.


Este é o painel que pintámos no jardim da Biblioteca Municipal dos Olivais, Palácio do Contador-Mor, no dia 2 de Junho.

Dedicamo-lo a Alice Vieira, com muuuuuuuuuito carinho.


Quinta Pedagógica - Ambiente

Biblioteca Municipal dos Olivais - ainda e sempre!



A Biblioteca Municipal dos Olivais é uma espécie de "casa" para nós. Sentimo-nos bem, tratam-nos com cuidado. Por isso vamos lá sempre com muito agrado.

Desta vez, fomos realizar actividades diferentes do habitual, que se desenvolveram no jardim.

A Lisete, a Felizarda e a Carla tinham consigo a estagiária Anita, que nos fez pinturas faciais. Ah, e não só, porque alguns quiseram serpentes a "correr" nos seus braços... A professora Helena, que foi connosco, também deu largas às suas capacidades artísticas.

Ouvimos a história de um livro mágico, fizemos jogos tradicionais, pintámos um enorme painel, recebemos algumas surpresas. Foi, como sempre, um dia muito feliz!

Dia da Criança

"Adormecer com histórias... de super-heróis"

Acróstico



Mar
Ao luar
Rir e brincar
Gosto do luar
Adoro o mar
Rir sem parar
Irei para te abraçar
Dar-te-ei o mar
Anda voar ao luar!


Ana Margarida Claro Ezequiel

Dia do Agrupamento

Feira do Livro de Lisboa

Rimas perfeitas

20100519

Mais sobre os retratos na Gulbenkian




Cá está a nossa mesa! E, como podem ver, cheia de "comensais" artistas, usando as iguarias disponíveis para os mais belos retratos.

Mas não vos contámos ainda que, naturalmente, este "banquete" foi o final de festa, que começou com experiências com luz, primeiro com lanternas que trespassaram os mais diversos filtros e depois com projecção de imagens que "agarrámos" à mão ou deixámos que se "colassem" na nossa barriga, nas mãos, no rosto.

E dançámos. Projectámos corpo e sombra na música e na luz, no movimento de um espaço que fomos transformando e que nos transformou também.

Foi ma - ra - vi - lho - so! Obrigado, Marina Palácio.









20100515

Gulbenkian



Havia uma enorme "mesa" com candelabros de velas rubras, travessas, pratos e taças de vários feitios com especialidades diversas.

Pusemos a mesa: faltavam pratos e talheres, guardanapos...

Usámos sementes diversas, massa indiana e outras, lentilhas, anis estrelado e fizemos o retrato dos nossos amigos. Há melhor iguaria?




Não pudemos trazer estes retratos - é bom de ver! -, mas, depois de os desfazer (até doeu!) fizemos outros, lindíssimos, com especiarias. Ou melhor: fizemos tinta com especiarias e pintámos novos retratos dos nossos amigos.

Adivinham qual a parte mais surpreendente? Além do colorido magnífico das especiarias, são retratos com cheiro!

Fizemos uma espetada e lá viemos dar um aroma diferente às carruagens do Metro!












"Agora, a tua terra é o mar"



Agarrado à cauda do golfinho, o rapaz cruzou os mares.

Viram navios naufragados, peixes de todas as cores, algas, corais. Até que o golfinho anunciou a chegada à gruta em que a Menina do Mar dançava para o Rei dos Mares, rodeado de cavalos-marinhos e com a companhia do polvo, do caranguejo e do peixe.







20100428

Feira do Livro de Lisboa

Foi com pesar que soubemos do cancelamento desta exposição. Por nós e por todos os amigos que estavam empenhados em acompanhar-nos.

Mas teremos outras oportunidades. E agradecemos à Biblioteca dos Olivais e à Bedeteca de Lisboa, em particular a Felizarda Gil, Lisete Carvalho e Lithales Soares, todo o profissionalismo demonstrado neste projecto e, claro, o carinho com que nos convidaram e acompanharam.

* * * * * * * * *

Nos dias 8 e 9 de Maio, a partir das 14 horas, na tenda EDP, estará patente a exposição "Reinventar a Ilustração", baseada nos trabalhos desenvolvidos no âmbito do projecto "Ilustrar é Ler Mais", coordenado pela Bedeteca de Lisboa e que envolveu seis bibliotecas de Lisboa e, a convite destas, seis turmas.


A Biblioteca Municipal dos Olivais convidou a turmaJoaninhas - 3.º C da EB1 Alice Vieira, que ali estará representada com os trabalhos realizados a propósito da obra de André Letria e que estiveram já expostos, em Março, na Bedeteca de Lisboa.
Contamos com a sua presença!


IndieJúnior - Festival de Cinema Independente

BIA - Biblioteca Isabel Alçada






Fomos à BIA - Biblioteca Isabel Alçada, a biblioteca da escola-sede do nosso agrupamento de escolas, para ouvir "Histórias da Avozinha". Fomos recebidos por uma simpática Neta, porque a avozinha, cansada de tanto contar histórias, estava a descansar.

Como fomos com os nossos Afilhados (os meninos das Sala I do J.I.), aproveitámos para estudar a forma como os livros se acondicionam numa biblioteca e até, com os pequeninos, arrumámos alguns exemplares de livros e revistas.

Claro que, mesmo com todo o cuidado, acabámos por fazer algum barulho e a a Avozinha acordou, surpreendida por estar ali tanta gente!



Dia da Terra - Quinta Pedagógica

Dia da Árvore

Oceanário

20100421

Menina do Mar






Lemos o maravilhoso livro de Sophia de Mello Breyner Andresen A Menina do Mar, ilustrado por Pedro Avelar, Editora Figuerinhas.

A Menina do Mar é mesmo muito pequenina! Tem cerca de um palmo do rapaz. Então, vejam lá: esta boneca que a Tatiana trouxe mede mais ou menos um palmo do Francisco...


Grande a valer é o painel que estamos a elaborar! Tem 5 metros de comprimento (então, refiram lá isso em centímetros!). Estamos a trabalhar imenso para que fique tão bonito quanto queremos.





Isto já nem é bem uma sala de aula, é uma oficina! Temos mar que baste (só que não há tempo para banhos) e estamos a dar um jeito nas dunas. Vamos construir lá uma casa. E um jardim. E há-de aparecer o rapaz, que um dia descobrirá a Menina, o Polvo, o Caranguejo e o Peixe.

Depois... Bem, depois vão acontecer coisas boas e más, durante 5 metros de papel!
Esperem para ver.



Exposição na Bedeteca de Lisboa

Como já todos sabem, fomos convidados pela Bedeteca de Lisboa e pela Biblioteca Municipal dos Olivais para participar no projecto "Ilustrar é Ler Mais".

Nós e a turma convidada pela Biblioteca David Mourão-Ferreira estudámos a obra de André Letria e ilustrámos o livro "Versos de Fazer Ó-ó", de José Jorge Letria. Os nossos trabalhos e os dos amigos da outra biblioteca resultaram numa magnífica exposição.

Na inauguração da exposição, na Bedeteca de Lisboa, é possível encontrar um espaço com uma "Maleta Pedagógica" com materiais próprios para ilustração e algumas das obras de André Letria.

Como se pode imaginar, poderiam estar ali imeeeeeeeeensas imagens, todas elas magníficas.


As nossas delegada e subdelegada de turma, Maria Inês e Mara, entregaram a André Letria um livro em reunimos o que aprendemos sobre a sua biografia e fizemos alguns comentários sobre o que pensamos e sentimos. Queríamos que se lembrasse de nós mais tarde...


Uma imagem geral da exposição: ao fundo, um painel que identifica a nossa turma e apresenta os esboços que realizámos antes das pinturas que estão expostas.

Esta fotografia foi-nos oferecida pelos pais da Mara. Está muito mais nítida que as nossas. Além disso, como as nossas foram obtidas com a sala cheia de crianças, não davam uma boa perspectiva da exposição e... havia sempre algum de nós cujos pais não autorizaram a publicação de fotografias!

André Letria - um encontro esperado

Encontrámo-nos, finalmente, com André Letria!

Num dia de muita chuva, nós e os alunos convidados pela Biblioteca David Mourão-Ferreira (que fizeram o mesmo trabalho que nós realizámos com a "nossa" Biblioteca Municipal dos Olivais) tivemos oportunidade de conhecer André Letria. Conhecer pessoalmente, porque já conhecíamos a sua obra e estudámos a sua biografia.

André Letria nasceu em Lisboa em 1973. Começou a trabalhar em 1992 (tão novo, não era?) e já ilustrou mais de oitenta livros: muitos de seu pai, José Jorge Letria.

Nós gostamos muito que também tenha ilustrado obras de Alice Vieira, que nós conhecemos bem e é a patrona da nossa escola.
E ficamos muito contentes por ter ilustrado textos de João Paulo Cotrim. Foi o primeiro escritor que conhecemos ao vivo, veio visitar-nos na nossa sala de aula, no 1.º ano e foi fan - tás - ti - co.

Nós ilustrámos também este livro!
Voltaremos a falar do assunto!




André Letria falou-nos do seu trabalho, de como as ideias aparecem e é preciso "agarrá-las". O melhor é registá-las logo, logo, antes que fujam.
Mostrou-nos alguns dos livros que ilustrou. Muitos já nós conhecíamos, mas é muito diferente ouvir o próprio André a falar daquelas histórias.
As das palavras e as das imagens. A mesma história. Ou não?




20100225

Chapéus há muitos?!

Ora cá estão eles!!
Os chapéus das personagens de contos tradicionais que "povoaram" a nossa sala de aula. Hoje estivemos a rever as fotografias todas e achámos que devíamos partilhar convosco alguns pormenores.

Estes são os chapéus dos Robin Pedro Alexandre e Diogo, uns heróis como deve ser!

Mas em matéria de chapéus... também não estavam sós!



O chapéu da Bruxa Inês - que não faz mal a ninguém! - e um pormenor interessante, ainda que não seja outro chapéu: o cesto da Capuchinho Leonor, mais saudável que o da Capuchinho tradicional, já que não se propõe oferecer apenas doces, mas apetitosos e coloridos frutos.




Mais um chapéu - uma obra de arte -, desta vez o do Gato Francisco das Botas... E a vassoura da incansável Carochinha Mara.

E não podemos deixar de vos mostrar a imagem da tentação: a Branca Margarida de Neve não resistiu e mordeu a maçã. Felizmente, era uma excelente maçã, que nunca conheceu veneno!


20100212

É Carnaval


Olá!

O nosso palhaço Jo veio animar a festa e acabou por divertir-se à grande! Decidiu até ficar mais uns tempos, para ver como "param as modas" em dias... digamos "normais".

De olhos arregalados, o Jo assistiu a um verdadeiro desfile de estrelas. Não apenas das Joaninhas, mas das outras turmas que passaram pela sala 7 - e são sempre bem vindos. Gostamos de visitas!

O tema deste ano eram os contos tradicionais. O ideal era que encarnássemos personagens dessas histórias. E pode mesmo dizer-se que alguns o fizeram na perfeição!

Não podemos deixar aqui o desfile inteiro, mas apreciem e digam lá se não valeria a pena reescrever alguns dos contos?


O Príncipe Tiago e a Princesa Beatriz não pertenciam à mesma história; é que, embora eles vão ser felizes para sempre, na verdade não casaram (por enquanto... disseram alguns!). Quem também ainda não casou foi a Carochinha Mara. É linda e trabalhadora e havia muitas personagens interessantes... mas nenhum João Ratão - todos fugiram, com medo do caldeirão. A Branca Margarida de Neve andou muito sozinha, porque anões... nem sete, nem seis, nem um!


A Branca Margarida de Neve trazia uma maçã. Quando a mordeu, caiu no chão... Mas não, não estava envenenada. E também não foi a Bruxa Inês quem lha deu. A Bruxa Inês é a mais doce entre as bruxas boas, não faria mal a ninguém. Mas, mesmo que viesse por aí uma verdadeira bruxa má, que importava? Tínhamos tantos heróis para nos defender! O Mosqueteiro Paulo, o Robin Pedro Hood, o Gato Francisco das Botas... e outros que não podemos ver agora mas são sempre solidários com quem precisa da sua ajuda.

As férias do caracol


"As férias do Caracol" foi a peça de teatro apresentada pelos nossos amigos da sala 9 - a turma B do 2.º ano, com a Professora Susana Martins.

Tiveram imenso trabalho a escrever a peça, elaborar os cenários e tudo o mais. Ah! E convidaram toda a Escola e JI para assistir... Ou seja, tiveram de fazer várias representações.

Nós gostámos imenso!

Obrigada, amigos e Professora Susana!

20100210

Tribunal de Família e Menores

Hoje fomos ao Tribunal!

"Corcunda de Notre Dame" - TIL no Teatro Armando Cortez


Fomos ao teatro. Nós e a turma 4.º A: foi o prémio do Projecto Desafios por termos vencido o concurso de presépios. Tivemos pena por a professora Vânia Loureiro não ter ido connosco!
Fomos com a Joaninha-mais-velha e com a professora Helena. Do Desafios acompanharam-nos a Dr.ª Joana e a Dr.ª Liliana.

Foi muito, muito bom!

Logo depois de sairmos da escola, fomos brindados com um maravilhoso arco-íris.



20100202

Será Fevereiro o mês mais curto do ano?

No dia em que a sua professora faltou, a Sara R. esteve na nossa sala. Simpática como sempre, enviou uma mensagem a dizer que gostou muito (nós também, Sara!) e aproveitou para nos enviar uma anedota:

- Sara, diz quais são os meses mais curtos do ano - pediu a professora.
- São os meses de férias, senhora professora. - respondeu a Sara.

Se eu fosse um açor

Se eu fosse um açor
voava pelo mar
e ia dar notícias
da «terra das vacas»
à menina Leonor.
Da ilha Terceira
levava saudades,
da Graciosa
uma bela flor,
de São Miguel
a recordação
de uma lagoa
com muita cor.

Leonor Loureiro

Se eu fosse um Açor

Se eu fosse um Açor vivia em Portugal Continental, mas um dia decidi ir à procura das estrelas que eu via do meu ninho. Decidi voar sobre o Oceano Atlântico sempre na direcção do azul. Encontrei uma ilha chamada S. Miguel onde encontrei lagoas, uma verde e outra azul. Depois encontrei a ilha de Sta. Maria, onde bebi água de uma cascata. Na ilha do Pico encontrei o Pico cheio de neve. Na ilha do Faial, fiquei espantada com as areias cinzentas do vulcão. Na ilha de S. Jorge conversei com um golfinho. Na ilha chamada Terceira encontrei muitas festas onde dancei. Na ilha da graciosa descansei numa gruta. Na ilha do corvo abriguei-me da chuva e depois, na ilha das Flores, encontrei uma estrela do mar que me perguntou se queria viver lá e eu, como estava cansado, disse que sim. Não encontrei uma estrela do céu mas encontrei uma estrela do mar.

Mara Alves

Se eu fosse um açor voava de uma ilha para a outra e voando ia vendo o que havia por baixo de mim e às vezes fazia uma paragem , mas uma paragem muito longa, ias a ver se não, depois de voar de uma ilha para a outra um açor não tem que parar? É que são nove ilhas e eu vou dizer quais são : S.Miguel, S. Jorge, Stª Maria, Corvo, Flores, Terceira, Faial, Graciosa e Pico. E por falar em Pico, lá há uma praia que num lado é rochas e água e no outro lado é terra e água, é um bocadinho estranho, não acham?
E também a outra coisa estranha, é que as nuvens estão abaixo do piquinho que o Pico tem. E agora vamos até Stª Maria, lá há uma piscina fantástica que é assim: a água do mar bate numa parede baixa e quando o mar batia na parede a água saltava e conforme saltava formava uma piscina. E eu vou explicar como formava, é o seguinte: primeiro havia rochas para mergulhar, segundo havia paredes a fazer uma mistura de quadrado e pentágono e terceiro tinha duas piscinas, uma grande e outra pequena.

Tiago

20100201

..

Estudámos os Açores

Recontámos a lenda:


A lagoa das tristezas



Há muitos, muitos anos, existiu uma terra muito grande e rica, no meio do oceano, chamada Atlântida.
Foi engolida pelo mar devido a um tremor de terra violentíssimo. Só ficaram de fora os cumes das montanhas, que se transformaram nas ilhas dos Açores.
Numa dessas ilhas, a ilha de S. Miguel, havia um reino maravilhoso, chamado reino das Sete Cidades. Existia uma princesa. Ela foi para a floresta e começou a ouvir uma música. Seguiu-a e encontrou um pastor, o pastor ficou horas a tocar e apaixonaram-se.
Chegou ao castelo um príncipe de outro reino, para se casar com a princesa. Ela fugiu do castelo, porque não se queria casar com o príncipe. Quis encontrar-se uma última vez com o pastor. Choraram tanto que formaram uma lagoa de duas cores, uma parte azul e outra verde.
Ainda hoje esta lagoa existe: é a Lagoa das Sete Cidades.



20100131

Mais Biblioteca: EB1 Sarah Afonso


A Câmara Municipal de Lisboa, tendo como parceiro o MUDE - Museu da Moda e do Design, desenvolveu o projecto 5 Escolas/5 Designers, que remodelou espaços de escolas de Lisboa. Uma das beneficiadas foi a nossa vizinha Escola n.º 183/ Sarah Afonso.

A designer Vanda Cotrim quis "trazer a Natureza para dentro da sala" de recursos, num trabalho patrocinado pela Mota-Engil. O resultado foi maravilhoso e tivemos oportunidade de o comprovar: estivemos lá no dia 28.

Temos de agradecer à Coordenadora da Escola, professora Teresa Santos, que disponibilizou o espaço logo que a Joaninha-mais-velha mostrou interesse em levar-nos lá. Recebeu-nos com muito carinho!





Esta parede é maravilhosa! É lindíssima e, ainda por cima, podemos escrever nela! Alguma vez escreveram numa parede sem que viesse alguém ralhar e pedir justificações? Pois nós fizemo-lo.
Aqui está o resultado:


Antes da mensagem, lemos um livro muito bonito: O Cavalo das Sete Cores, de Papiniano Carlos, edição Arca das Letras (recomendado pelo Plano Nacional de Leitura).
E nós, quando gostamos de um livro, entramos na história, trote-trote-trote. Depois a nossa imaginação dispara, galope-galope-galope... e voamos!